segunda-feira, 24 de setembro de 2012


A ATIVIDADE POLICIAL É UMA MISSÃO PARA POUCAS PESSOAS


Imaginem essa situação: Um homem entra em uma loja, saca uma arma e anuncia um assalto. A ação não dá certo por algum motivo, o marginal faz reféns e diz que antes de morrer, vai matar várias pessoas. 
Um policial recebe o chamado pelo rádio da viatura. O que ele faz ? Se desloca com brevidade ao local do fato para atender a ocorrência. O policial vai ao encontro daquilo que muitas pessoas fogem.


É fácil imaginar pessoas se empurrando, procurando proteção e fugindo aterrorizadas. Nestas situações, as pessoas pensam em sair do local. Mas o policial não dispõe desse luxo e apesar do medo e do estresse, ele corre contra a multidão em pânico, para chegar o mais próximo daquele que poderá tentar matá-lo.


Desde a sua formação, o policial é informado que o trabalho dele é ir onde está o problema e tudo que se aprende é relacionado com o perigo. Embora o policial aprenda técnicas de se aproximar do perigo, não existem técnicas para fugir do perigo.


Apesar de muitas pessoas se esquecerem, o policial também é um ser humano que sente medo, dor e sofre ações do estresse mais do que qualquer outra atividade profissional. Só quem enfrenta uma troca de tiros com marginais em posse de armas de fogo de grosso calibre sabe o que é isso. 
Você, um cidadão do bem, que nunca passou por uma situação como essa, posso te garantir que não faz nem idéia da adrenalina a que o policial está exposto diariamente conscientemente.


O medo não é uma neurose que precisa ser eliminada. O medo é uma importante emoção natural para informar a você que sua vida está em perigo e que é hora de tomar uma atitude. O medo produz uma reação química que lhe impulsiona instintivamente a lutar ou fugir.


Quando você luta pela própria vida, a natureza não te dita regras. O homem é programado para aniquilar a ameaça da maneira que ele puder e diante de uma ameaça à própria vida muitas pessoas encontram forças que jamais imaginaram ter. 
O policial pode lutar e até usar a força letal com o propósito de se defender, mas deve reagir com controle da situação e de si mesmo e isso não é uma tarefa fácil quando alguém está tentando matá-lo.


O policial não pode fugir, ele vai de encontro ao perigo não importando os possíveis ferimentos e riscos a que está exposto pois ele fez um juramento e recebe seu salário para agir desta forma. Acima de tudo, o policial tem vocação e muitos fazem da profissão um estilo de vida.


É preciso sempre avaliar as situações de risco já enfrentadas, o que se fez de certo ou errado e o que precisa ser melhorado. Rever as ações é uma maneira de aprendizado que dá confiança para enfrentar as próximas situações críticas. 
O policial deve ter consciência do momento certo de usar sua arma letal não fazendo desta ação um ato banal. Precisa conhecer bem a área onde atua e estar sempre alerta para nunca ser pego de surpresa. 


O policial precisa acreditar sempre na sua missão, se ele não acreditar na missão para a qual foi indicado ele hesitará durante o confronto e nessa circunstância, poderá perder a vida.


O policial precisa praticar o exercício mental imaginando uma briga em um bar ou um roubo em andamento e como seria responder a essas ocorrências. Se vendo em um caso real e imaginando sua ação visando a proteção das vítimas e inocentes e sua própria sobrevivência em caso de confronto com meliantes.


A vida de uma pessoa é considerada o bem mais precioso. Leis e condutas morais estão fundamentadas na auto-proteção e na preservação do ser humano contra graves ferimentos e a morte. No entanto, em uma situação de confronto e em legítima defesa, o policial pode ter que ferir ou mesmo matar outro ser humano, no caso, o agressor.


Talvez após ter feito esta leitura você passe a entender melhor e a valorizar mais a atividade policial e o profissional que tem a dura missão de enfrentar o perigo diariamente para proteger pessoas que ele nem conhece, entre as quais VOCÊ.

SAÚDE E PAZ.
DEUS PROTEJA A TODOS NÓS, PESSOAS DO BEM, POLICIAIS E CIDADÃOS.



segunda-feira, 17 de setembro de 2012


DICAS DE SEGURANÇA PARA USUÁRIOS DE TRANSPORTES COLETIVOS

1) Não fique sozinho em pontos de ônibus desertos, principalmente à noite.

2) Separe o valor da passagem antes de entrar no ônibus, evitando contar o dinheiro na hora do pagamento.

3) Evite abrir a bolsa ou a carteira perto de pessoas estranhas no ponto de ônibus.

4) Em um ônibus com poucos passageiros, procure sentar próximo ao motorista e ao cobrador.

5) Dentro do ônibus, coloque a bolsa ou a mochila e os pacotes ou sacolas na frente do seu corpo, nunca no ombro ou nas costas.

6) Evite viajar em vagões vazios do metrô ou trem, principalmente à noite.

7) Evite ostentar objetos visados pelos meliantes, tais como: bolsas, carteiras, correntes, pulseiras, relógios, celulares, etc.

8) Evite ficar próximo da porta de embarque e desembarque pois é o local preferido de atuação dos meliantes.

9) Se sentar próximo da janela, não abra muito o vidro e fique sempre atento.

10) Não ande com muito dinheiro e não deixe a carteira no bolso traseiro.

11) Para esperar o ônibus ou qualquer outro meio de transporte coletivo procure os pontos mais movimentados ou localizados próximos de estabelecimentos comerciais.

12) Em ônibus lotado cuidado com pessoas que insistem em segurar seus pacotes ou bolsas.

13) Os horários preferidos dos meliantes são: de manhã bem cedo, ou no final da noite.

14) O único documento que se deve portar sempre é a Carteira de Identidade. Deixe os outros documentos em casa.

15) Tenha com você somente uma pequena quantia em dinheiro vivo.

16) Cuidado com bolsas ou sacolas transparentes onde se pode ver o conteúdo interior.

17) Nunca durma no interior do transporte coletivo. Muitas vítimas tem seus pertences furtados enquanto dormem no transporte.

18) As mulheres devem usar uma bolsa que apresente dificuldade para ser aberta.

  • Eu já presenciei uma vítima fazendo R.E.D. (Registro de Extravio de Documentos) na Delegacia onde a mesma relatou que portava: Carteira de Identidade, CPF, Carteira de Habilitação, PIS, Carteira Profissional e A PIOR DE TODAS: TÍTULO DE ELEITOR !
  • Todos os documentos eram originais.


  • Amigos, porque uma pessoa que não vai abrir conta em banco, não vai ser admitida em nenhuma empresa e nem vai fazer nenhum tipo de transação especial anda com tantos documentos originais e com o Título de Eleitor fora do período eleitoral ???


  • É por isso que sempre digo: A mecânica de todo crime é M-M-O (Motivo-Meio-Oportunidade). MOTIVO e MEIO o criminoso tem, OPORTUNIDADE a vítima dá.


  • NÃO DÊ A OPORTUNIDADE PARA O CRIMINOSO.


Matéria produzida pelo Boletim de Ocorrência®

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

A CLASSIFICAÇÃO DOS INCÊNDIOS


  • QUANTO AOS MATERIAIS COMBUSTÍVEIS

Classe “A”


São aqueles cujo combustível queima em superfície e profundidade, deixando resíduos sólidos após a queima (cinzas). São os mais frequentes, e por queimarem em profundidade, requerem um rescaldo bastante cuidadoso.
Como exemplos, poderíamos citar os combustíveis sólidos (madeira, papel, palha, tecido, etc.).



Classe “B”


São aqueles que queimam apenas em superfície, como por exemplo, os líquidos inflamáveis (gasolina, álcool, querosene, óleo diesel, tintas, etc), os gases inflamáveis (acetileno, gás liquefeito de petróleo - GLP, etc) e os colóides (combustíveis pastosos, como graxas, etc).
De acordo com a NATIONAL FIRE PROTECTION ASSOCIATION (NFPA), os líquidos podem ser classificados como inflamáveis ou combustíveis.

Líquido inflamável é todo o líquido cujo ponto de fulgor é menor que 37,7º C (100ºF) e pode ser subdividido em subclasses A, B ou C. Enquanto que líquidos combustíveis são aqueles com o ponto de fulgor superior a 37,7ºC, conforme o quadro abaixo:



Classe “C”


São os incêndios que ocorrem em aparelhos elétricos energizados. Estes incêndios, após ser
retirado o agente energizador, podem ser combatidos como outra classe de incêndio
(geralmente classe “A”).
Todavia, devemos ter cuidado com aparelhos que possuem acumuladores (capacitores e aparelhos de TV, por exemplo), que mesmo após desligados continuam energizados.


Classe “D”


São aqueles que ocorrem em ligas metálicas combustíveis (metais pirofóricos). Para tais incêndios se faz necessária a utilização de agentes extintores específicos. Como exemplos de combustíveis encontrados em incêndios desta classe podemos citar: as ligas de magnésio, sódio, potássio, zinco, alumínio em pó e outros.





  • QUANTO ÀS PROPORÇÕES

A proporção de um evento engloba as suas dimensões, a sua intensidade e os meios empregados para a sua extinção.

1. Incêndio Incipiente
Evento de mínimas proporções para o qual é suficiente a utilização de um extintor portátil.

2. Pequeno Incêndio
Evento cujas proporções exigem emprego e material especializado, sendo extinto com facilidade e sem apresentar perigo iminente de propagação.

3. Médio Incêndio
Evento em que a área atingida e a sua intensidade exigem a utilização de meios e materiais equivalentes a um socorro básico de incêndio (conjunto de viaturas do Corpo de Bombeiros composta de um Auto Rápido - AR, um Auto Bomba - AB ou ABT, um Auto de Busca e Salvamento - ABS, uma Auto Escada Mecânica - AEM, e um Auto Socorro de Emergência - ASE) , apresentando perigo iminente de propagação. 

4. Grande Incêndio
Evento cujas proporções apresentam uma propagação crescente, necessitando para a sua extinção, do emprego efetivo de mais de um socorro básico.

5. Incêndio Extraordinário
Incêndio provocado por fenômenos naturais, como abalos sísmicos, vulcões, etc., ou ainda por bombardeios ou similares, atingindo quarteirões, bairros e cidades inteiras.

  • CAUSAS DE INCÊNDIO
NATURAIS

São aqueles decorrentes de fenômenos da natureza e se dividem em:
1) Natureza físico-química
Ex: Vulcões, terremotos, raios, meteoros, etc.

2) Natureza biológica
São os incêndios decorrentes do aumento da temperatura devido à fermentação e à ação degradativa das bactérias.
Ex: Enfardamento da forragem úmida.

ARTIFICIAIS
1) Materiais
1.1) Primárias
1.1.1) De origem física
Provenientes de qualquer fenômeno físico que produz energia calorífica.
a) Atrito
Fricção entre corpos rígidos, ou entre partes metálicas com lubrificação deficiente.
b) Choque
Choque entre partes metálicas frouxas ou desajustadas, em máquinas e motores que estejam sujos com resíduos de óleo e graxa.
c) Compressão
Compressão brusca e continuada dos gases provocando o aumento de temperatura em recargas de cilindro de gases, por exemplo.
d) Condução térmica
Calor transmitido de um corpo em alta temperatura para corpos vizinhos que estejam em condições normais.
Ex: Uma chaminé em contato com o forro de madeira do telhado.
e) Eletricidade
São aqueles gerados por fenômenos termoelétricos.
Ex: Curto-circuito, sobrecarga, fuga de corrente, etc.
1.1.2) De origem química
Substâncias químicas que podem gerar calor quando se combinam, ou em decomposição, produzindo aquecimento, inflamação ou explosão.
Ex: Metais pirofóricos finamente divididos quando expostos ao ar.
1.1.3) De origem biológica
Aumento de temperatura provocado pela fermentação e a ação degradativa das bactérias, obtido em laboratórios.
Ex: Fermentação do lixo em um biodigestor de gás para fins domésticos.
1.2) Secundárias
É o fogo considerado útil que foge ao controle do homem.
Ex: velas, lamparinas, lampiões, fogareiros, etc.

2) Humanas
2.1) Culposas
São incêndios nos quais o homem é o seu causador, sem, no entanto, ter havido intenção de provocá-lo. Esta pode ser dividida em três situações distintas:
2.1.1) Imprudência
Incêndio provocado por crianças ou pessoas em condições de incapacidade (doentes mentais), que não podem ser responsabilizados legalmente pelo delito cometido.
2.1.2) Negligência
É o desrespeito às normas de segurança, mesmo conhecendo-as, porém sem a intenção efetiva de provocar o incêndio.
2.1.3) Imperícia
É o desconhecimento das normas de segurança.
2.2) Dolosas
São os incêndios provocados com a intenção (dolo) de destruir. Logo, quem provocou o incêndio, tinha plena ciência das suas conseqüências e assumiu o risco de as produzir. Incêndios de causas dolosas normalmente têm motivação financeira. Como tal prática é crime, são alvos de investigação pericial (Perícia de Incêndio), e criminal para a apuração de sua autoria.

O Boletim de Ocorrência orienta: Nunca tente combater um incêndio. Isso é função dos profissionais do Corpo de Bombeiros que tem conhecimento técnico e perícia. Você pode acionar o CBMERJ pelo telefone 193.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012



PMERJ E ENTIDADES DE SEGURO FIRMAM CONVÊNIO PARA EMISSÃO DO BRAT ONLINE


A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro assinou convênio na segunda-feira, dia 06 de agosto de 2012, com entidades da área de seguro pelo qual o Boletim de Registro de Acidente de Trânsito (BRAT) sem vítimas passará a ser acessível pela internet. O sistema começa a ser implantado no fim de 2012, e trará mais dinamismo à forma com que os motoristas obtém o BRAT.

Assinam o convênio o Sindicato das Seguradoras do Rio e Espírito Santo, o Sindicato dos Corretores e Empresas do Rio (Sincor-RJ) e a Confederação Nacional de Seguros (CNSeg).
Desde o dia 1º de dezembro de 2011 que, nos acidentes em que não há vítimas, os motoristas solicitam o BRAT à unidade de Polícia Militar mais próxima – sem necessidade de ficar no local do acidente esperando uma viatura. A partir da implantação, tudo poderá ser feito via internet.

A medida de suspender a emissão de BRAT por viatura em acidente sem vítima tem dois objetivos principais: o primeiro é evitar que os carros envolvidos num acidente atrapalhem o trânsito desnecessariamente. O outro objetivo é evitar que viaturas destinadas inicialmente ao policiamento e atendimento de ocorrências mais graves fique retida em uma ocorrência de trânsito.

O Escritório de Análise Criminal da PM fez levantamento na época da implantação da medida. Somente no período de 1º de outubro de 2010 a 30 de outubro de 2011, a Polícia Militar atendeu a mais de 717 mil modalidades de ocorrências. Desse total, cerca de 100 mil eram de acidente de trânsito sem vítima, a primeira do ranking do Centro de Atendimento de Emergência do telefone 190.




























Matéria extraída do site da PMERJ - Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro : http://www.pmerj.rj.gov.br